sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O papel do gestor, tendo como base minha realidade

O  papel do gestor, tendo como base minha realidade

por Adriana de Oliveira

Após a leitura do texto Democratização e mudanças práticas na gestão escolar, de Arilene Maria Soares de Medeiros, atualmente vejo que em minha realidade, a postura profissional do gestor condiz com a gestão democrática, pois há uma mobilização por parte do mesmo de aliar a teoria a prática quanto a participação da comunidade escolar na tomada de decisões dentro da escola para melhoria  das condições de trabalho e maior mobilização da comunidade frente aos acontecimentos da instituição de ensino.

Em minha escola,  a democracia participativa está presente e causa impactos diretos na comunidade escolar, pois incluem desafios envolvendo a busca pela maior participação dos mesmos frente as decisões tomadas de maneira coletiva. Consigo ter esse olhar por ter sido eleita em 2012 como representante do segmento professores; ou seja, há uma representação de cada segmento junto ao conselho e assembleias para a tomada de decisões frente a comunidade.

Quanto as questões pedagógicas, o gestor está sempre empenhado em melhorar as condições presentes dentro da instituição, de modo a favorecer melhores condições de trabalho e, consequentemente, melhoria no  aprendizado dos discentes. No presente ano, houve uma redução significativa de alunos por sala, criação de sala de recursos, colocação equipamentos multimídias em todas as salas, disponibilização de armários para os professores organizarem seus materiais, além de da formação em serviço.

Essas melhorias se devem a autonomia financeira(descentralização dos recursos financeiros) e de inovação proporcionados pelas gestão democrática. Antes de serem aplicados os recursos, há consulta ao conselho escolar para que esse delibere e junto à comunidade, com disponibilização dos orçamentos ; essa independência faz como que a burocracia diminua e as melhorias se concretizem mais rapidamente.

Apesar disso, ainda existem desafios, pois alguns membros da comunidade escolar se mostram inflexíveis a essas mudanças e não concordam e nem expõem outras ideias para melhorias, cabendo ao gestor buscar contornar esses conflitos em prol do bem da maioria, visando maior qualidade da educação pública.

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